Reitoria da UFG discute a participação do bioma Cerrado na COP 30
Encontro é mais uma das ações para a criação do Instituto Nacional do Cerrado (INC)
Texto: Pablo Lisboa
Fotos: Léo Iran
Nesta segunda (27), a Reitoria da UFG reuniu entidades e personalidades em evento de mobilização para discutir a participação do bioma Cerrado na COP 30, que será realizada de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém do Pará. Intitulado Estação Central da COP 30 - Cerrado, o evento teve como tema principal a COP 30 e o bioma Cerrado: desafios, soluções e o caminho para a sustentabilidade, e foi realizado no Auditório da Fecomércio, em Goiânia.

Estiveram presentes no encontro a reitoria da UFG, Angelita Pereira de Lima, o advogado Presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB-GO, José de Moraes, o pesquisador da Embrapa Cerrado, Eder Martins, o presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Edwal Portilho - Tchequinho, o biólogo gerente de combate às mudanças climáticas e fomento à política de redução de carbono da prefeitura de Goiânia, Gabriel Tenaglia, o assessor especial para projetos estratégicos da UFG, Laerte Guimarães Ferreira Júnior, o empresário Yuri Fernandes e a jornalista, Eliane Carvalho.
No contexto do desenvolvimento, da preservação e da regeneração do bioma Cerrado, a Universidade Federal de Goiás vem construindo e participando de ações e eventos para a criação do Instituto Nacional do Cerrado (INC) que deve atuar de maneira similar ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e outros centros de pesquisa vinculados ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo Angelita, “o bioma Cerrado está cada vez mais quente e cada vez mais seco e é importante que se façam ações em resposta ao atual cenário de destruição. O Brasil tem tudo para ser a grande liderança da agricultura global e precisamos atuar na COP 30 com esse objetivo”. No evento, foram discutidos os principais desafios para o desenvolvimento do Cerrado, os conflitos entre produção e conservação, fiscalização e as lacunas legais e impunidade.

Todas as entidades presentes endossaram a criação do Instituto Nacional do Cerrado (INC). A tônica das falas foi de que o Cerrado necessita de uma política de agricultura regenerativa. “A UFG está desenvolvendo projetos para a modernização da agricultura familiar, por meio da tropicalização das máquinas, e o estado de Goiás precisa criar as condições para que o pequeno agricultor tenha acesso às tecnologias essenciais para produção de alimento", defendeu Angelita Pereira de Lima.
Organizado pela Associação Clube de Economia Circular (ACEC) e pelo Observatório do Clima, o evento contou com o apoio da Fecomércio, da TV Anhanguera e da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial).
Fonte: Reitoria Digital UFG
Categorias: Notícias
