Obras revitalizam Central de Segurança da UFG

Texto: Kharen Stecca

Fotos: Júlia Mariano

A Universidade Federal de Goiás realizou, no dia 23 de setembro, uma cerimônia especial de inauguração das obras de revitalização da Central de Segurança e do Setor de Vigilância da UFG, no Câmpus Samambaia. Na oportunidade também foram realizadas homenagens aos servidores desta área com mais de 30 anos de dedicação à instituição. 

Entre as reformas inauguradas estão um novo sistema de iluminação e de câmeras mais sofisticado, refrigeração do ambiente e também a criação de banheiros femininos, o que acompanha a mudança no perfil do efetivo de vigilantes, que hoje possui 30% de mulheres. Também foram feitas outras melhorias no ambiente como mesas e bancos, de forma a torná-lo mais acolhedor para os funcionários e também para quem utiliza os serviços no setor.

A Secretária de Infraestrutura da UFG, Poliana Nascimento, destacou que a universidade executou cerca de 18 obras de infraestrutura e reforma em 2024 e 2025, com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões. “Isso é um marco na retomada desses investimentos, mas não é nem de longe o suficiente. Estima-se que seriam necessários R$ 200 milhões para reformas na universidade, mas já significa que temos 10% do valor necessário”, avaliou. As obras incluíram reformas emergenciais, o Salão Nobre da Faculdade de Direito e também a Central de Segurança, que foi escolhida para a inauguração como um marco desses investimentos. 

O Secretário de Promoção da Segurança e Direitos Humanos da UFG, Elias Magalhães recuperou em seu discurso marcos da trajetória de trabalho de implementação da Política de Segurança da UFG, iniciada em 2014, no mandato do reitor Orlando Amaral e ressaltou que a principal característica desse trabalho foi ouvir a comunidade. “Hoje somos referência entre as universidades”, afirmou. Ele também agradeceu a gestão atual por todo apoio às atividades da SDH. 

Homenagens - O vigilante Antônio Tavares foi um dos homenageados na cerimônia que destacou diversos vigilantes com mais de 30 anos de casa e que contribuem ainda hoje com a segurança da UFG. Ele recordou como mudou ao longo de sua trajetória na universidade e lembrou de todo o crescimento do setor. Para ele, a UFG é uma mãe, mas uma mãe que também cobra de seus servidores que marquem presença e que defendam a instituição. O ex-secretário da SDH, Ricardo Barbosa, que também foi homenageado, destacou que a secretaria foi o lugar em que ele mais aprendeu em sua trajetória na universidade. Ele lembrou que o trabalho realizado na UFG mudou o escalão da segurança na instituição e serviu de exemplo para outras universidades.  

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, avaliou que o evento combina um conceito que é o espírito que permeia a história recente da UFG: o da responsabilidade em dar continuidade às ações de segurança que começaram em 2014 e se consolidam hoje. Também destacou o simbolismo dos banheiros femininos, lembrando que esse é um processo comum quando as mulheres adentram espaços que antes eram apenas masculinos. Para ela, o fato de hoje a universidade liderar nacionalmente uma concepção de segurança para essas instituições é um marco, mas que não ocorreu da noite para o dia, é um trabalho contínuo de todos.