
Estudantes da UFG comemoram sucesso do projeto Rondon
Texto: Francisca Patrícia de Souza Silva e Marília Sabino
Fotos: Francisca Patrícia de Souza Silva
Na quarta-feira (3/9), a reitora Angelita Pereira de Lima e o vice-reitor Jesiel Carvalho se reuniram com os integrantes do projeto Rondon e com a pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura, Adriana Régia Marques de Souza, para a entrega de certificados de participação. O projeto de extensão está presente nas universidades brasileiras desde 1967 e homenageia o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, sertanista reconhecido por promover importantes atividades de interiorização no Brasil. Durante a comemoração, a reitora da UFG relembrou sua participação no Rondon enquanto estudante.
O grupo, liderado pelos professores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Rafaela de Castro Georg e Michel Mendes, operou no município de Careiro da Várzea, em Manaus. A participação de pós-graduandos em projetos de extensão foi mencionada como uma inovação recente, permitindo uma maior abrangência. As atividades de extensão incluíram ações em áreas como controle de qualidade de água, alimentação e comunicação, com foco em capacitação comunitária e apoio a pequenos negócios, incluindo guias turísticos. "A gente levou atividades falando sobre beneficiamento do peixe para agregar valor à produção que eles tinham. Eles pescavam o peixe, mas eles queriam dar mais valor, conseguir uma renda maior a partir desse peixe. A gente também teve atividades voltadas para o turismo ecológico, são demandas muito grandes do município, porque ele fica muito próximo a Manaus e ao mesmo tempo ele tem todas as características do que um turista espera ao chegar na região amazônica. Então a gente teve muitas atividades relacionadas ao ecoturismo, a turismo, etnoturismo ", contou Raphaela ao programa Boa Semana UFG, da edição 234.
Segundo a equipe, a troca de conhecimento foi mútua, o que os fez questionar se haviam oferecido o suficiente diante da riqueza do aprendizado obtido. "Se existe troca é porque aconteceu a extensão", defendeu Matheus Silva Pinto, estudante de Ciências Biológicas.
A equipe formada por dois professores e oito estudantes contou que a competição interna para a seleção de projetos foi acirrada, com nota de corte de 94 a 95, e que o suporte administrativo e logístico da Proec foi crucial. O grupo criou rifas para cobrir custos de materiais, como facas para o preparo de filé de peixe e outros itens para evitar danos às roupas dos participantes, uma vez que projeto só cobre passagem e alimentação.
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