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Elias Magalhães é o novo secretário de Promoção da Segurança e Direitos Humanos da UFG

Atualizada em 28/04/25 10:24.

Magalhães atuava como adjunto da pasta e trabalha na segurança da UFG desde 1993

Texto: Ana Paula Vieira

Fotos: Pablo Lisboa e SDH

A partir da portaria nº 2.185, publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira (23/4), Elias Magalhães da Silva assume a Secretaria de Promoção da Segurança e Direitos Humanos (SDH) da UFG. Magalhães já atuava como adjunto da pasta e trabalha na segurança da Universidade desde 1993, quando a área ainda fazia parte do antigo Centro de Gestão do Espaço Físico (Cegef), estrutura localizada, à época, na Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proad).

O novo secretário de Promoção da Segurança e Direitos Humanos da UFG acompanhou não somente a criação da SDH, mas também a mudança da lógica de trabalho adotada pelo setor nos últimos anos, que saiu de uma perspectiva focada no patrimônio e incluiu mais tecnologia. “Atualmente, a SDH tem como expectativa consolidar um modelo de segurança mais preventivo, participativo e integrado à comunidade universitária. Um dos principais desafios é manter a proximidade com as pessoas, mesmo com o uso crescente da tecnologia, que tem sido essencial para otimizar processos, melhorar o monitoramento e tornar as respostas mais ágeis”, analisou Magalhães.

Além de focar nas pessoas, segundo Magalhães a SDH saiu de uma atuação predominantemente reativa para uma abordagem estratégica, baseada em dados, planejamento e no fortalecimento de redes de cuidado. Atualmente, a UFG conta com uma central de segurança que funciona 24h por dia, sete dias por semana, e pode ser acionada pelo aplicativo Minha UFG e pelo telefone (62) 3521-2000.

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Central de segurança da SDH funciona 24h por dia, sete dias por semana

 

Modernização
Conforme Magalhães explica, a modernização da SDH partiu de uma nova visão institucional sobre a segurança na UFG. “Antes, o trabalho era mais pontual e reativo, com foco em rondas, controle de acesso e resposta direta a incidentes. Hoje adotamos uma abordagem mais ampla: utilizamos tecnologia para monitoramento inteligente, desenvolvemos protocolos de atendimento, investimos na formação operacional e de direitos humanos das equipes, fortalecemos o diálogo com a comunidade universitária. A segurança deixou de ser apenas uma presença física e passou a ser também um espaço de cuidado, prevenção e construção coletiva com a comunidade universitária”, salientou o secretário.

Entre os resultados desse novo trabalho, estão a ampliação do sistema de videomonitoramento, de controle de acesso e a padronização dos procedimentos operacionais; a qualificação contínua das equipes de vigilância; a melhoria nos canais de comunicação com a comunidade acadêmica; a redução de ocorrências em áreas estratégicas e o fortalecimento das ações voltadas à prevenção e à mediação de conflitos. “Esses resultados refletem o compromisso coletivo em tornar a UFG um ambiente cada vez mais seguro, acolhedor e integrado”, afirmou Magalhães.

Desafios
De acordo com Magalhães, atualmente a segurança na UFG encontra-se mais estruturada, com ações pautadas em planejamento estratégico, uso de tecnologias e articulação com diferentes setores da universidade e com órgãos de segurança pública. Entre os principais desafios, o gestor destaca a consolidação da Política de Segurança aprovada em 2017, cuja implementação teve início na SDH em 2018. “Para avançarmos, é necessário avaliar pontos que demandam aperfeiçoamento, como os registros de acidentes de trânsito no interior da universidade e os atendimentos relacionados a animais”, pontuou.

Outro desafio importante, para Magalhães, é a transferência de tecnologia e conhecimento que vem sendo construída em articulação com outras universidades e institutos federais. Ele ressalta a proposta de compartilhar a expertise desenvolvida pela UFG na gestão da segurança universitária e a criação de um banco de dados nacional sobre segurança nas Instituições Federais de Ensino Superior, o que permitiria pensar e implementar políticas de forma integrada e colaborativa. “Já estamos em diálogo avançado com instituições como as universidades federais de Uberlândia, de Pernambuco, do Acre, de Catalão e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro, que demonstraram interesse em participar dessa construção coletiva, com potencial para se tornar uma política nacional no futuro”, afirmou o novo secretário da SDH.

Fonte: Reitoria Digital UFG

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