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UFGInclui vai contemplar pessoas transgêneras, transexuais e travestis

Atualizada em 25/03/24 07:46.

Alteração na Resolução CONSUNI n° 98/2021 foi aprovada em reunião do Conselho Universitário 

Texto: Nathália Alves 

Fotos Marília Sabino

 

Foi aprovada, por unanimidade, durante reunião do Conselho Universitário nesta sexta-feira (22/3), uma alteração no Programa UFGInclui, com vistas ao atendimento não apenas de indígenas e quilombolas, como praticado anteriormente, mas também de pessoas transexuais, transgêneros e travestis. Esta regra fica valendo para o próximo processo seletivo do UFGInclui, com previsão de ingresso para 2025/1.

O Programa em questão admitia a criação de vagas extras nos cursos onde houvessem demandas indígenas e quilombolas. Após apresentação, discussão e votação, foi decidido que serão criadas também vagas extras para ingresso nas graduações que contarem com demanda de pessoas Trans e travestis que tenham cursado o Ensino Médio em escola pública e se encontrem em situação socioeconômica vulnerável. Integrantes do Coletivo Xica Manicongo falaram sobre a necessidade de ações de inclusão de pessoas Trans e travestis na Universidade, apresentando dados que apontam para o cenário vivenciado hoje e para a importância de mudanças.

O pró-reitor de Graduação Israel Elias Trindade afirmou que a UFG já possui um extenso histórico de promoção de ações afirmativas e que continua buscando maneiras de promover cada vez mais a inclusão. “Precisamos colocar esses estudantes dentro da UFG e depois cuidar também da permanência e do êxito estudantil”, afirmou Israel. A secretária de Inclusão, Luciana Dias, afirmou ainda que discussões aprofundadas sobre a alteração em questão no UFGInclui estão sendo feitas há algum tempo com integrantes do Coletivo Xica Manicongo, para que tudo possa ser encaminhado da melhor maneira possível.

 

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