
Exposição sobre o Jornal 4° Poder resgata a história da UFG e fica permanentemente na FIC
Jornal foi criado quando a Universidade havia sido fundada há apenas dois anos
Texto e foto: Nathália Alves
A exposição "Jornal 4° Poder 60 anos" chegou para ficar de maneira definitiva no prédio da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da UFG. A mostra promove o primeiro veículo de comunicação da Universidade, que foi fundado durante a gestão de Colemar Natal e Silva, o primeiro reitor da instituição, quando ela havia sido fundada há apenas dois anos. A exposição faz o resgate da memória do jornal e consequentemente, conta a história do Brasil, do estado de Goiás e da UFG.
A mostra já passou pelo Centro Cultural da UFG e o saguão da Reitoria, onde frequentadores dos dois câmpus localizados na capital goiana puderam conferir o que foi publicado em algumas edições do jornal criado no ano de 1962. Um dos curadores do projeto e coordenador da Reitoria Digital, Pablo Lisboa, falou sobre a importância das exposições institucionais e de sua instalação definitiva em unidades acadêmicas da Universidade: “As exposições institucionais têm estabelecido a dinâmica de instalar nas unidades de interesse, parte das exposições, que passam a compor de forma permanente a memória de cada unidade acadêmica e por conseguinte a memória da UFG.”
Seguindo a mesma linha delineada por Pablo Lisboa, a reitora Angelita Pereira de Lima, afirmou que a exposição do Jornal 4° Poder é a primeira de um projeto desta gestão da UFG de fazer exposições institucionais. Angelita ressaltou ainda que a exposição é um resgate da história e da identidade da Universidade, que começou a ser estabelecida pelo reitor fundador Colemar Natal e Silva. Segundo ela, a comunicação sempre foi uma meta da gestão como um caminho para a consolidação da Universidade Federal de Goiás.
A reitora destacou que o resgate do Jornal foi feito a partir de uma pesquisa de trabalho de conclusão de curso orientada por ela, que teve como autora a estudante de Jornalismo, Luísa Guimarães. O avô de Luísa, Élbio Guimarães foi um dos fundadores e diretores do Jornal 4° Poder. A reitora também afirmou que para essa exposição acontecer, foi necessário o apoio de Adriana Parada, de Luísa Guimarães e de Ana Clara Britto, que apresentaram a proposta de trabalho com o Jornal 4° Poder no Projeto de Financiamento de Cultura. Isso viabilizou o resgate, o restauro e a digitalização dos jornais e depois subsidiou o projeto de memória institucional da UFG. O projeto foi contemplado por um concurso da Secretaria de Cultura de Goiás, por meio da Lei Aldir Blanc.
O coordenador do curso de Jornalismo da UFG, Daniel Christino, afirmou que a permanência da exposição na Faculdade de Informação e Comunicação é importante por ser um resgate que recupera a história da Universidade e ajuda a definir o que é uma imprensa pública. “A ideia de uma comunicação pública e de uma imprensa universitária, que está a serviço da nação, do plano que era, do projeto que era a UFG naquela época e que ainda hoje tem uma grande relevância. Então o 4° Poder se tornava um instrumento de diálogo com a sociedade. Se tornava um instrumento de divulgação dos valores fundamentais da Universidade. Liberdade de pensamento, liberdade de pesquisa e extensão.”, frisou Daniel.
Daniel disse ainda que o resgate do Jornal faz-se importante no atual momento vivido pela sociedade, para que a imprensa universitária possa, a partir também do projeto do Jornal, ser repensada e rearticulada para fazer uma ponte com a sociedade, especialmente nas redes sociais digitais e outras plataformas de divulgação de informações.
Fuente: Reitoria Digital UFG
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