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UFG debate uso de inteligência artificial no aprimoramento de políticas públicas

Actualizado en 10/05/23 11:10 .

Pesquisadores e gestão conversaram sobre o desenvolvimento do projeto Rede de Pesquisa em Inteligência Artificial no Aprimoramento de Políticas Públicas (IA2PP)

Texto: Vinicius Borges* 

Imagem: Reprodução Google Meet

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, e o vice-reitor Jesiel Carvalho reuniram-se, nessa segunda-feira (8/5), com o professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Paulo Jannuzzi, o secretário de Planejamento, Avaliação e Informações Institucionais da UFG, Vicente Rocha, e o secretário adjunto da pasta, Hugo Ferreira Ginú, para debater sobre o desenvolvimento do projeto Rede de Pesquisa em Inteligência Artificial no Aprimoramento de Políticas Públicas (IA2PP).

Paulo Jannuzzi apresentou na reunião, que ocorreu em formato remoto, o projeto de elaboração de um sistema de Inteligência Artificial (IA) semelhante ao ChatGPT, um robô virtual com capacidade de responder perguntas e interagir com os usuários de maneira inteligente. A intenção do projeto é desenvolver um ambiente computacional com ferramentas de IA para consultas e informações voltadas às políticas públicas. Segundo Paulo Jannuzzi, a IA2PP pode contribuir para evidenciar políticas públicas comprometidas com os princípios públicos e deve contar com: produção de estatísticas públicas, formação de alunos, técnicos e gestores, repositório de estudos de campo, elaboração de estudos e avaliações em políticas públicas, disseminação especializada no campo de políticas públicas e desenvolvimento tecnológico em Inteligência Artificial.

A elaboração dessa rede de pesquisa, como foi apresentada por Jannuzzi, serve como meio de produção de conhecimento e preenchimento das lacunas que ainda existem no campo das políticas públicas e nas demandas acadêmicas específicas. “O objetivo é aumentar a capacidade de gestão, garantir que o conhecimento de políticas públicas disseminado seja consistente, compromissado com os valores públicos que normatizam a sociedade brasileira”, afirmou o professor.

Rede

A reitora Angelita Pereira de Lima questionou sobre o refinamento do uso do ChatGPT em questões de políticas públicas mais complexas e ficou satisfeita com os resultados fornecidos nesse aspecto, que apresentou diagnósticos consistentes. Diferentemente do ChatGPT, Paulo Jannuzzi explica que a rede própria de IA que está sendo desenvolvida, por ter um repertório específico e de qualidade, traria resultados ainda melhores.

O secretário de Planejamento, Avaliação e Informações Institucionais, Vicente Rocha, enfatizou que a construção da rede de inteligência artificial se trata de um conjunto de ferramentas que poderão ser aplicadas na administração pública e nas políticas públicas, tratando-se de um projeto inovador e de grande alcance. “O projeto vai impactar, sendo muito ousado, em uma administração pública antes e depois dessa proposta, pois iremos ganhar rapidez, escala e precisão na elaboração de diagnósticos para o setor público”, defendeu.

*estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Ana Paula Vieira

Fuente: Reitoria Digital UFG

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