
Realizada a primeira reunião do Conselho Deliberativo do Instituto Confúcio da UFG
Participaram representantes da UFG, da Universidade de Medicina Chinesa de Hebei e da Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin
Texto: Ana Paula Vieira
O Conselho Deliberativo do Instituto Confúcio de Medicina Chinesa da UFG reuniu-se pela primeira vez na manhã desta quarta-feira (26/5), de forma remota. Na oportunidade, foi aprovada a composição do Conselho, os relatórios de trabalho e financeiro, além do plano de trabalho para os próximos meses.
O reitor da UFG, Edward Madureira, falou um pouco sobre o histórico da criação do Instituto na UFG, cujas tratativas começaram há quatro anos. “A comunidade da UFG recebeu muito bem essa iniciativa e as ações planejadas se multiplicaram de maneira muito rápida. Infelizmente, no final de 2019 e início de 2020 os nossos planos de intercâmbio de professores, estudantes e técnicos, e de parcerias em programas de pós e de graduação foram frustrados pela covid-19. Mesmo assim, os nossos ânimos não se arrefeceram e o trabalho dos professores junto com os parceiros chineses permitiram que a gente mudasse a forma de trabalhar, mas não interrompêssemos trabalhos que nos propusemos a fazer”.
Edward abordou ainda a questão do controle da pandemia de covid-19 no Brasil e as dificuldades pelas quais passam as universidades brasileiras no que tange ao orçamento e à autonomia universitária. Mesmo assim, o reitor destacou a importância da iniciativa: “Valorizamos muito essa parceria que estamos construindo e não tenho dúvida de que esse Instituto com essas três universidades será um exemplo para toda a rede de Institutos Confúcio em todo o mundo. Estamos muito motivados a seguir nessa trajetória de construirmos juntos toda essa relação e proporcionar avanços para a ciência no Brasil e na China”.
A reitora da Universidade de Medicina Chinesa de Hebei, Gao Weijuan, lembrou que a situação da pandemia global ainda é grave: “Estamos muito preocupados com o que se passa no Brasil. Estamos sinceramente gratos em ver que está tudo bem com nossos amigos, esperamos que estejam seguros e saudáveis”. Ela também frisou a importância da colaboração entre as instituições: “Espero sinceramente que as três universidades continuem a promover colaboração no intercâmbio de professores e alunos, pesquisa, aprofundando a cooperação mútua e desenvolvendo o Instituto para promover a medicina chinesa e contribuir para a saúde do povo brasileiro”.
O reitor da Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, Chen Fachun, explicou que a sua instituição não é especializada na medicina tradicional chinesa, mas sim uma universidade de língua estrangeira, focada nos cursos de idiomas promovidos por meio da parceria. Ele agradeceu a iniciativa e afirmou que é uma honra para a universidade integrar esse esforço tripartite. “Podemos aprofundar nossa cooperação em outras áreas. Creio que com o esforço das nossas três universidades, o Instituto vai ser uma ponte de amizade entre os dois países, para os brasileiros aprenderem chinês e conhecerem a medicina tradicional chinesa. Creio que o Instituto Confúcio de Medicina Chinesa na UFG vai ser um modelo mundial do Instituto”

Estudos Estrangeiros de Tianjin participaram do encontro
Atividades
Desde a sua criação, várias atividades já foram realizadas pelo Instituto Confúcio de Medicina Chinesa da UFG, que é o primeiro da América Latina. Além do processo de estruturação na Faculdade de Letras da UFG, o Instituto já ofertou cinco turmas de mandarim que somaram 83 alunos em 2019, duas turmas de medicina chinesa com 43 estudantes, também em 2019, e, em 2021, três turmas de chinês com 46 participantes e uma turma de medicina tradicional chinesa.
O secretário de relações internacionais da UFG, Francisco Quaresma, apresentou o relatório financeiro do Instituto e o Plano de Trabalho para os próximos passos. A iniciativa teve 150 mil dólares de financiamento, que foram aplicados na estruturação da sede do Instituto, gastos com pessoal e compra de equipamentos. Quaresma prestou contas dos investimentos realizados e explicou que a taxa total de gastos foi de 22%, um pouco abaixo do esperado devido às atividades que não puderam ser realizadas presencialmente em decorrência da pandemia de covid-19.
Quanto aos próximos passos do Instituto, Francisco adiantou que os cursos e atividades continuarão ocorrendo de forma online. Para o período de junho a dezembro de 2021, estão previstas cinco turmas de mandarim (distribuídas entre os níveis 1, 2 e 3); duas turmas de medicina chinesa, quatro atividades culturais online, ações de divulgação como criação de contas no facebook e no twitter e produção de fotos e vídeos do Instituto, além de outras atividades acadêmicas.
Instituto Confúcio
O Instituto Confúcio de Medicina Chinesa da UFG foi criado em outubro de 2019, mas as tratativas para sua implantação começaram em 2017. O objetivo é proporcionar à comunidade em geral e à comunidade da UFG a oportunidade de aprender mandarim e medicina chinesa, bem como proporcionar acesso a informações sobre a China, seu povo, sua cultura e suas tradições.
A primeira reunião do Conselho Deliberativo do Instituto também contou com a presença da vice-reitora da UFG, Sandramara Matias, dos diretores das Faculdades de Letras e de Enfermagem da UFG, Jamesson Buarque de Souza e Claci Rosso, respectivamente, da secretária do Instituto, Denise Barros, além de professores e autoridades das instituições chinesas.
Para saber mais sobre o Instituto Confúcio de Medicina Chinesa da UFG, acesse: https://institutoconfucio.ufg.br/ ou @institutoconfucioufg no Instagram.
Source: Reitoria Digital UFG
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