UFG discute implantação do Conselho de Política Linguística da Universidade
Conselho tem o papel de gerenciar as ações para efetivação da Política Linguística da UFG
Texto e foto: Ana Paula Vieira
Integrantes da gestão da UFG participaram de uma reunião nesta segunda-feira (19/4) para discutir a implantação e composição do Conselho de Política Linguística da Universidade, uma das instâncias previstas na Resolução Consuni nº 15/2018, que institui a Política Linguística da UFG.
A Política tem entre seus objetivos promover um ambiente plurilinguístico e intercultural na instituição; favorecer interações plurilíngues e interculturais entre a comunidade universitária; implementar e promover uma cultura institucional de internacionalização; sistematizar, fomentar e incentivar as ações de ensino e aprendizagem de idiomas. A professora Elena Ortiz Preuss, que participou do debate para formulação do documento (à época como pró-reitora adjunta de pós-graduação), fez uma contextualização de como ocorreu esse processo e ressaltou que a Política tem dois eixos principais: a diversidade linguística e cultural presentes na Instituição e a internacionalização da UFG.
O secretário de Relações Internacionais da UFG, Francisco Quaresma, explicou que o Conselho tem um viés pedagógico e administrativo. Segundo ele, o papel do grupo será elaborar normativas referentes à política linguística, pensar em quais exames internacionais os programas podem aceitar ou que a UFG possa se tornar membro aplicador, avaliar a questão de oferta de disciplinas de línguas estrangeiras para a comunidade, entre outras atividades. “O Conselho vai gerenciar as ações nessa área das línguas para o sucesso da política linguística”, resumiu Quaresma. Ele esclareceu ainda que a outra instância prevista na Resolução, o Comitê de Idiomas, está em funcionamento e é formado por professores de unidades que oferecem cursos de idiomas (Faculdade de Letras e Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação - Cepae).
O pró-reitor de Pós-Graduação da UFG, Laerte Guimarães, ressaltou que o Conselho deve ter um escopo abrangente e multidisciplinar. “As questões linguísticas não podem estar centradas apenas na questão da língua. O Conselho tem que ousar e pensar fora da caixa. pensar competências socioculturais, competências tecnológicas”. O reitor da UFG, Edward Madureira, também defendeu a inclusão de pessoas de diversas áreas no grupo: “É essencial que quem ensina línguas esteja junto, mas o Conselho é muito mais abrangente que especificamente a questão das línguas. Importantíssima essa conversa para que a gente possa avançar nesse assunto”, analisou.
Ao final da reunião, a vice-reitora da UFG, Sandramara Matias, encaminhou que os representantes dos setores previstos para integrar o Conselho discutam em suas áreas e indiquem o nome de um membro e um suplente, no prazo máximo de duas semanas. Também participaram da reunião os pró-reitores de Graduação, Jaqueline Civardi; de Pesquisa e Inovação, Jesiel Freitas; de Extensão e Cultura Lucilene Maria de Sousa e de Assuntos Estudantis, Maisa Miralva, entre outros professores e pesquisadores.
Fonte: Reitoria Digital UFG
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