Reunião Prae

Prae faz reunião ampliada para esclarecer situação da assistência estudantil na UFG

Atualizada em 22/01/21 15:46.

Redução dos recursos repassados pelo governo federal dificulta o pagamento das bolsas

Texto: Fabrício Soveral
Foto: Reprodução/RNP

Reunião Prae

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) da UFG promoveu uma reunião ampliada on-line, nesta quinta-feira (21/1), para falar sobre os problemas orçamentários na assistência estudantil. O encontro foi conduzido pela pró-reitora de Assuntos Estudantis, Maísa Miralva, e contou com a participação da Reitoria da UFG, Conselho Consultivo da Prae, coordenadores de assuntos estudantis e representantes dos estudantes da Universidade (DCE e Casas de Estudantes Universitários).

O principal problema abordado foi a falta de recursos provenientes do governo federal para o pagamento das bolsas. O reitor da UFG, Edward Madureira, disse que o Ministério da Educação (MEC) liberou apenas 1/18 de 40% dos recursos previstos para a Universidade em 2021 (orçamento definitivo ainda será votado no Congresso Nacional), o que é insuficiente não apenas para o pagamento das bolsas, mas de todos os custos de manutenção.

“Esse problema não é apenas da UFG, são 69 universidades federais no país que estão sem poder honrar os compromissos com as bolsas e outros gastos. Por isso, nesse primeiro momento, também como presidente da Andifes, estamos gestionando junto ao MEC que seja liberado o recurso de 1/12 de totalidade do orçamento previsto e não apenas de 40%”, destacou.

Na reunião, a Prae informou que em um trabalho junto à Pró-Reitoria de Administração e Finanças, com recursos do mês de dezembro, conseguiu pagar a Bolsa Permanência no último dia 15 de janeiro e a Bolsa Alimentação Emergencial, com saque disponível desde quarta-feira (20/1).

No entanto, Maísa Miralva esclareceu que caso o cenário não mude serão atendidos menos estudantes e com menos recursos nas bolsas. “No passado, mesmo com os cortes de orçamento conseguimos atender mais estudantes, ampliamos valores e fizemos reformas, mas agora não dá para fazer milagre”, lamentou a pró-reitora.

O encontro foi encerrado pela vice-reitora Sandramara Matias. Ela afirmou que a perspectiva da UFG sempre foi priorizar as bolsas estudantis, mas que a questão orçamentária impõe limites concretos que podem levar a uma redução no quadro de atendimento. “Esse momento requer de nós ainda mais união para que possamos reverter o quadro”, finalizou.

Fonte: Reitoria Digital/UFG

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