Reitores falam sobre ações e projetam futuro das universidades públicas

Texto: Fabrício Soveral
Fotos: Reprodução/Youtube TV UFG

A TV UFG exibiu, nesta terça-feira (29/12), o programa Mundo UFG que abordou o tema “Universidades Públicas”. Foram entrevistados os reitores da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira; da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes; da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Burmann; e da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Geraldo Ticianeli. Eles fizeram relatos sobre a atuação das universidades federais no enfrentamento à pandemia da Covid-19, o desafio da retomada das aulas e falaram sobre o futuro das instituições.

Como um ponto em comum, os reitores entendem que as universidades federais saem fortalecidas da situação de enfrentamento à pandemia porque mostraram à sociedade como são essenciais em várias frentes. No caso da UFG, Edward Madureira lembrou a produção de equipamentos de proteção individual (EPIs), de álcool em gel, o conserto de respiradores mecânicos e a criação de equipamentos similares, o trabalho da Tenda Covid-19 com testes para a doença, além de outras dezenas de ações.

O reitor da UFG também destacou a importância das pesquisas: “As universidades entraram de corpo e alma nessa luta como é próprio da universidade porque ela é feita de pessoas idealistas, competentes e movidas pela curiosidade. Imaginem quantas pesquisas estão em curso e quantos resultados positivos nós vamos colher com os resultados delas!”

Os reitores ainda convergiram na opinião de que a proposta de lei orçamentária enviada ao Congresso, que retira cerca de R$ 1 bilhão das universidades no próximo exercício, vai inviabilizar as instituições em face às despesas de manutenção física e de serviços. “A Andifes, todos os reitores, estão empenhados junto ao Congresso Nacional para que consigamos mudar esse projeto, queremos reverter essa proposta para que as universidades não corram o risco de fechar, por exemplo, por falta de pagamento de energia elétrica ou serviço de segurança”, argumentou Edward.