Inclusão

“Políticas de inclusão tiveram sementes nas universidades”, afirma reitor da UFG

Atualizada em 27/11/20 18:10.

Edward Madureira palestrou no III Congresso Nacional de Inclusão na Educação Superior, nesta sexta (27/11)

Texto: Fabrício Soveral
Foto: Reprodução/YouTube

Inclusão

O reitor da UFG e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira, participou de uma mesa virtual no III Congresso Nacional de Inclusão na Educação Superior e Educação Profissional Tecnológica e III Fórum Nacional de Coordenadores de Núcleos de Acessibilidade das Instituições Públicas da Educação Superior e Profissional Tecnológica (IPESPTEC), nesta sexta-feira (27/11). O evento é uma realização da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O tema da mesa virtual foi “Universidade pública inclusiva e direitos humanos: desafios e perspectivas” e teve a mediação do reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo. Além do reitor da UFG, o evento teve como palestrante a professora Sandra Katz da Universidade Nacional de La Plata (Argentina), que é a coordenadora da Red Interuniversitaria Latinoamericana y del Caribe sobre Discapacidad y Derechos Humanos.

Em sua palestra, o reitor da UFG lembrou que faz pouco tempo que as pessoas com deficiências se tornaram “visíveis” no dia a dia. “Havia uma falta de percepção e uma certa invisibilidade em relação a essas questões até que algumas políticas e medidas começaram a aparecer. Essas ações precursoras e que estimularam as políticas públicas tiveram sementes nas universidades com o pessoal das Humanidades, que atualmente são tão atacados”.

Edward reconheceu que, em um primeiro momento, as próprias instituições não conheciam as pessoas com deficiências que faziam parte delas. Nas universidades, ele diz que o movimento de inclusão ganhou corpo em meados dos anos 2000 com ações e incorporação de políticas nos planos de desenvolvimento institucional e nos estatutos das universidades.

“Tivemos crescimento no conhecimento, na divulgação e nas políticas. A infraestrutura avançou, mas estamos longe da adequada para garantir a circulação plena dessas pessoas e isso nos preocupa porque desde 2015 convivemos com um estrangulamento orçamentário sem precedentes”, alertou.

O reitor finalizou demonstrando preocupação com o futuro pela ausência de políticas de inclusão no momento que estamos vivendo, além da descontinuação de programas que já existiam. Apontando algumas soluções para superar os problemas, Edward citou a necessidade de uma ação política junto aos parlamentares e ações colaborativas em rede entre as instituições para compartilhar conhecimentos e otimizar recursos.

Fonte: Reitoria Digital/UFG

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