Reitoria dialoga com estudantes indígenas e quilombolas

Texto: Ana Paula Vieira
Foto: Reprodução Internet

A vice-reitora da UFG, Sandramara Matias, e integrantes da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) reuniram-se nesta terça-feira (13/10), com cerca de 90 estudantes indígenas e quilombolas do programa UFG Inclui. A pauta foi a Bolsa Permanência, após ofício do Ministério da Educação (MEC) recomendando a revisão dos cadastros e, em alguns casos, a finalização do benefício.

Diante da determinação do MEC, a UFG definiu como alternativa instituir o atendimento na Bolsa Permanência PNAES/Prae, em caráter excepcional e emergencial, aos participantes do UFG Inclui regularmente matriculados (status ativo ou ativo-formando), e que, ao ultrapassarem o limite de participação na Bolsa Permanência, estejam em situação de baixa renda e tenham 75% ou mais de integralização do curso.

Durante a reunião, os estudantes tiraram dúvidas e expuseram dificuldades para acompanharem a graduação e que justificam a importância dos benefícios. A pró-reitora da Prae, Maisa Miralva, enfatizou que, no caso da Bolsa Permanência, a UFG apenas operacionaliza as diretrizes que vêm do MEC, que é o gestor do Programa. Ela explicou ainda que, paralelamente, a UFG tem outros auxílios e possibilidades.

A vice-reitora Sandramara Matias destacou a importância da reunião e lembrou que a UFG foi pioneira na criação do UFG Inclui e hoje é referência em inclusão: “A UFG vem buscando os mecanismos de inclusão e permanência e, nesse percurso, avançamos muitíssimo. Tivemos e ainda temos muitos desafios e alguns limites que extrapolam a nossa capacidade, como o momento econômico extremamente difícil que vivemos hoje, mas agradeço a oportunidade de conversar e deixo nosso compromisso de continuar dialogando e buscando as alternativas possíveis”.

Também participaram a coordenadora de Ações Afirmativas da UFG, Marlini Dorneles, e a coordenadora de Inclusão e Permanência (CIP), Maria Bethânia Santos.