Telemedicina

Covid-19: UFG e SMS monitoram casos por telemedicina

Atualizada em 26/03/20 16:41.

Parceria entre Faculdade de Medicina e Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia visa acompanhar remotamente casos confirmados ou suspeitos 

 

Texto: Ana Paula Vieira, com informações da SMS Goiânia

Foto: Divulgação

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O Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da Faculdade de Medicina (FM) da UFG e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia iniciaram uma parceria para o monitoramento dos casos suspeitos e confirmados de coronavírus notificados à Vigilância Epidemiológica do município e que permanecem em casa, em isolamento domiciliar. 

O monitoramento será feito diariamente, das 7 às 19 horas, com o objetivo de acompanhar a situação clínica dos pacientes em isolamento domiciliar no sentido de orientá-los sobre os cuidados necessários em saúde e de identificar precocemente sinais e sintomas de gravidade. Nessas situações, os pacientes serão encaminhados para os serviços de saúde de urgência e emergência. O coordenador geral do Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da FM/UFG, Alexandre Taleb, explica que cada paciente é monitorado até inteirar 14 dias do contágio ou da suspeita, tendo alta do monitoramento se estiver assintomático.

A SMS Goiânia, liderada pela secretária Fátima Mrué, disponibilizou profissionais de saúde para compor uma equipe multiprofissional com médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e educadores físicos. Cerca de 30 pessoas da equipe da SMS já foram capacitadas para o trabalho da Telemedicina. A iniciativa também conta com professores da FM/UFG que atuam como voluntários. 

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O serviço de Telemedicina destinado para esse monitoramento contará com 22 estações compostas por computador, monitor, linha telefônica e web câmera para o contato com o paciente. Os equipamentos foram cedidos pela SMS Goiânia e pela UFG. De acordo com  Alexandre Taleb, é feito um contato diário, por telefone, com os pacientes monitorados: “Perguntamos como a pessoa está, se tem febre, dor de garganta, tosse, falta de ar. Dependendo do quadro, a pessoa é direcionada para uma consulta médica por meio da telemedicina”. 

No contexto emergencial em saúde provocado pelo novo coronavírus, Alexandre Taleb reforça a importância da Telemedicina: “A pandemia acabou evidenciando como a telemedicina pode ter um papel fundamental no cuidado dos pacientes, especialmente numa época como essa, em que o isolamento social é uma das medidas preventivas. Sempre acreditei na Telemedicina e vejo com muito bons olhos a possibilidade de ela agora estar sendo colocada mais à disposição da população”. 

O professor da UFG destaca ainda o pioneirismo da instituição nesse tipo de atendimento: “A disciplina de telemedicina da UFG foi criada em 2009, sendo uma das primeiras faculdades do Brasil a ter um núcleo de telemedicina. Desde então, a gente vem mostrando como essa pode ser uma das opções nas formas de cuidar do paciente”. 

O trabalho desenvolvido em parceria pela SMS e FM/UFG obedece todas as normas de biossegurança e pode ser ampliado gradativamente de acordo com a demanda.

Fonte: Reitoria Digital

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