Protetores faciais contra o coronavírus são validados e começa a produção em série
Profissionais do Hospital das Clínicas avaliaram positivamente o equipamento desenvolvido pelo IPE Lab
Texto: Ana Paula Vieira
Fotos: IPE Lab
Os protótipos de protetores faciais desenvolvidos pelo IPE Lab para serem utilizados por profissionais de saúde que atuam no combate ao novo Coronavírus foram validados por representantes do Hospital das Clínicas (HC) após avaliação ocorrida nesta terça-feira (24/3). Engenheiros e técnicos de segurança do trabalho do HC estiveram no IPE Lab para conhecer o processo de produção e o equipamento, além de levarem algumas unidades para apreciação da equipe de saúde do Hospital.
Segundo o coordenador do IPE Lab, Pedro Henrique Gonçalves, o retorno dos funcionários do HC sobre o protetor facial tem sido positivo e, a partir dessa validação, a produção em série já teve início no Laboratório. O pesquisador explica que o processo de fabricação de cada produto demora em torno de uma hora, então a equipe projeta uma média de 80 a 100 equipamentos produzidos por dia nas 10 impressoras 3D disponíveis no IPE Lab.
A criação do protetor facial partiu de modelos já existentes no mercado, disponíveis na internet, mas o professor ressalta que o produto final é original da UFG: “Nós remodelamos e fizemos uma modelagem original pelo Laboratório, para reduzir o tempo de produção e o consumo de material, porque o inicial demorava muito”. O trabalho no IPE Lab também contou com a participação do diretor do Parque Tecnológico Samambaia, Luizmar Adriano Júnior, e do estudante de física Daniel Silva Guimarães.
Produção
O IPE Lab tem matéria prima para produzir cerca de 2 mil protetores, mas disponibilizará o modelo para ser replicado em outros ambientes que possuem impressora 3D. Aqueles que colaborarem na confecção poderão entregar o material na UFG para passar pelos devidos processos higiene.
De acordo com Pedro, o IPE Lab está recebendo contatos para doação de insumos para a produção, mas ainda não foi possível receber esse tipo de colaboração, por questões de higiene e segurança: “Estamos melhorando nossa capacidade de produção para evitar ao máximo possíveis contaminações ou questões desse tipo, por isso ainda não recebemos doação, mas vamos disponibilizar um protocolo em breve para quem quiser ajudar”.
Fuente: Reitoria Digital
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