Vice-reitora participa de debate sobre mulher no parlamento

"A UFG valoriza e promove o papel das mulheres nos diferentes espaços da Instituição", diz Sandramara Matias

A vice-reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Sandramara Matias Chaves, é uma das convidadas do 2⁰ Simpósio “A importância da mulher na construção de um parlamento democrático”, nesta quinta-feira (26/9), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. O evento é uma iniciativa do senador Luiz do Carmo (MDB) em parceria com várias instituições locais da academia, judiciário, legislativo e sociedade civil organizada. Participam ainda a deputada federal, Flávia Morais (PDT), e a deputada estadual, Adriana Accorsi (PT). O reitor Edward Madureira esteve da abertura do congresso.

Além de discutir a presença da mulher no parlamento brasileiro, as debatedoras também irão ter a oportunidade de conhecer o Projeto de Lei (PL) 2.235 de 2019, do senador Luiz do Carmo, que de acordo com a ementa do PL, “altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), para estabelecer a reserva de ao menos trinta por cento das cadeiras de Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador para cada um dos sexos e reservar, quando da renovação de dois terços do Senado Federal, uma vaga para candidaturas masculinas e outra vaga para candidaturas femininas”.

De acordo com levantamento da União Interparlamentar (do inglês Inter-Parliamentary Union) - organização global dos parlamentos nacionais - o Brasil caiu 18 posições no ranking sobre a presença de mulheres nos parlamentos nacionais nos últimos quatro anos.  Passou da 116 ͣ  posição em janeiro de 2015, quando as eleitas em 2014 tomaram posse, para a 134 ͣ, em janeiro de 2019. Ruanda, Cuba e Bolívia estão, respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro lugares do ranking de 193 países. “É muito importante avançarmos para aumentar a presença da mulher nos parlamentos. Afinal, somos mais da metade da população brasileira e poderemos atuar em prol da equidade de gênero por meio de políticas públicas”, afirma Sandramara.  

A vice-reitora reforça que a instituição UFG apoia esta causa, pois é uma Universidade que promove a inclusão, respeita as diferenças, valoriza e promove o papel das mulheres nos diferentes espaços da Instituição. “Do ponto de vista pessoal também estou apta a falar, pois falo enquanto mulher, mãe, dona de casa, professora desde os 17 anos, pró-reitora de Graduação e vice-reitora com uma história de luta para ocupar todos esses espaços”, complementa. 

Organização

As instituições que fazem parte da organização oficial do simpósio são Ministério Público de Goiás (MP-GO), Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO), Federação Goiana de Municípios (FGM), Ordem dos Advogados do Brasil - Goiás (OAB-GO), Universidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Instituto Federal de Goiás (IFG), Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Câmara Municipal de Goiânia, Conselho Estadual da Mulher (Conem) e União Brasileira de Mulheres (UBM).